sexta-feira, 30 de abril de 2010

Remake



Olá pessoal!
Então, como estamos falando para vocês há algum tempo, passamos por uma fase de conhecimento sobre diretores suas filmografias, estilo, etc.
Então o trabalho para avaliar esses conhecimentos será uma análise detalhada do diretor, do filme escolhido e a decupagem da cena escolhida.
Mas não pára por aí! Eis que surge a questão do REMAKE. Mas o que é remake?
Remake ou refilmagem é o nome de que comumente se dá a novas produções de filmes, telenovelas, jogos, seriados ou outras iniciativas do gênero de ficção. É quando se produz novamente uma história já conhecida do público e que já tivera uma produção anterior, ou mesmo mais de uma. Os casos mais comuns são de remakes de filmes e de telenovelas.
Quando se faz um remake (que pode ser traduzido como "nova versão" ou "regravação"), isso não quer dizer que tudo tenha de ser exatamente como o original, segundo os profissionais de ficção na TV e no cinema. Assim sendo, são comuns trocas de nomes de personagens, de ambientações das tramas, caracteres que são incluídos ou tirados, em comparação de uma versão com outra. São os chamados "remakes adaptados" ou "regravações atualizadas".

Então Plane! Mãos a obra...prontos para decolar?

Nos vemos nos próximos vôos!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Homem que Copiava

Olá!
Este é mais um dos filmes de Jorge Furtado:
O Homem que Copiava é um filme brasileiro de 2003, do gênero comédia e é o segundo longa-metragem dirigido pelo cineasta gaúcho Jorge Furtado.
Sinopse
O filme, ambientado na zona norte da cidade de Porto Alegre, conta a história de André, um jovem operador de fotocopiadoras que precisa de 38 reais para se aproximar de sua vizinha Sílvia, por quem está apaixonado. Para isso, é ajudado por Cardoso, empregado de uma oficina, que topa qualquer coisa por dinheiro. Marinês é uma jovem que explora sua sensualidade para ascender na vida, e acaba se identificando com Cardoso.
Elenco
Lázaro Ramos .... André
Leandra Leal .... Sílvia
Luana Piovani .... Marinês
Pedro Cardoso .... Cardoso
Paulo José .... Paulo
Júlio Andrade .... Feitosa
Carlos Cunha .... Antunes
Sergio Lulkin .... sub-gerente do supermercado
Principais prêmios e indicações
Portal Cinema
Grande Prêmio Cinema Brasil 2004 (Brasil)
Venceu nas categorias de melhor diretor (Jorge Furtado), melhor montagem (Giba Assis Brasil), melhor filme, melhor roteiro original, melhor ator coadjuvante (Pedro Cardoso) e melhor atriz coadjuvante (Luana Piovani).
Festróia 2004 (Portugal)
Indicado ao Golfinho de Ouro.
Festival de Havana 2003 (Cuba)
Venceu na categoria de melhor ator (Lázaro Ramos).
Troféu APCA 2004 (Brasil)
Venceu na categoria de melhor filme.
Curiosidades
O filme foi todo rodado em Porto Alegre, com exceção da cena em que mostra o Cristo Redentor.
A produção foi da Casa de Cinema de Porto Alegre.
O Homem que Copiava foi o primeiro longa-metragem do diretor Jorge Furtado com o ator Lázaro Ramos; eles voltariam a se reunir em Meu Tio Matou um Cara, e em Saneamento básico, o filme.
O orçamento do filme foi de três milhões de reais.
Esse é mais um filme do diretor Jorge Furtado.
Esperoq ue tenham gostado!
Até mais!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meu tio matou um cara - Jorge Furtado


Meu Tio Matou um Cara é um filme brasileiro de 2004, do gênero comédia, dirigido por Jorge Furtado. O filme é ambientado na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Foi produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre.
Sinopse
Éder (Lázaro Ramos) é preso ao confessar ter matado um homem. Duca (Darlan Cunha), um menino de 15 anos que é sobrinho de Éder, quer provar a inocência do tio. Ele tem certeza que o tio está assumindo o crime para livrar a namorada, Soraya (Deborah Secco), ex-mulher do morto. Duca também quer conquistar o coração de Isa (Sophia Reis), uma colega de escola que parece estar mais interessada em seu melhor amigo, Kid (Renan Gioelli). Para conseguir provar sua teoria, Duca recebe a ajuda de Isa e Kid nas investigações..
Elenco
Lázaro Ramos .... Éder
Deborah Secco .... Soraya
Darlan Cunha .... Duca
Sophia Reis .... Isa
Renan Gioelli .... Kid
Aílton Graça .... Laert
Dira Paes .... Cléia
Sergio Lulkin .... Advogado Rogerio
Principais prêmios e indicações
Recebeu quatro indicações no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de melhor roteiro, melhor trilha sonora, melhor edição e melhor ator (Lázaro Ramos).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cineasta Brasileiro: Jorge Furtado

Jorge Alberto Furtado nasceu em Porto Alegre em 9 de junho de 1959. Começou a carreira profissional no início dos anos 80, na TV Educativa/RS, onde foi repórter, apresentador, editor, roteirista e produtor. Em 1982 foi um dos criadores do programa semanal "Quizumba", que misturava ficção e documentário, com uma linguagem bastante ousada para a televisão pública da época.
De 1984 a 1986 foi diretor do Museu de Comunicação Social de Porto Alegre. No mesmo período, com José Pedro Goulart e Ana Luiza Azevedo, criou a empresa Luz Produções, com a qual realizou seus dois primeiros curtas e também produziu teatro. A partir de 1986 trabalhou com publicidade, tendo dirigido dezenas de comerciais para televisão até 1990.
Em 1987, foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre, da qual é integrante até hoje. No período de vigência da Lei do Curta, alcançou grande sucesso de público e crítica com os filmes O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), Barbosa (1988) e, principalmente, Ilha das Flores (1989), com os quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, inclusive no Festival de Berlim.
A partir de 1990 passou a trabalhar como roteirista para a TV Globo, em geral associado ao núcleo de Guel Arraes, com o qual escreveu e eventualmente dirigiu várias minisséries e dezenas de especiais.
Em 2002 estreou como diretor de longa-metragens com Houve uma vez dois verões. Mas foi com o segundo longa, O homem que copiava, que chegou ao grande público (mais de 600 mil espectadores nos cinemas) e recebeu vários prêmios, inclusive o Grande Prêmio Cinema Brasil, para o melhor filme brasileiro de 2003.
Ministrou vários cursos de roteiro para cinema e televisão, em parceria com seus colegas da Casa de Cinema (1989 e 1990) ou individualmente, no Festival de Inverno de Ouro Preto (1993 e 1995), na Fundação Cultural Banco do Brasil (1997) e na Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños, Cuba (1999).
Festivais de vários países já realizaram retrospectivas e homenagens à obra de Jorge Furtado: em Hamburgo (1994), Rotterdam (1995), São Paulo (1997), Santa Maria da Feira (1998), Goiânia (2002), Toulouse (2004), Paris (2005), Londres (2006) e Bruxelas (2006). Em março de 2008, o Harvard Film Archive, ligado à Universidade de Harvard, promoveu a mostra "Jorge Furtado's Porto Alegre", com a exibição de 2 longas e 7 curtas.
Tem três filhos: Pedro, Julia e Alice.

Filmografia
Como diretor e roteirista
2009 - Decamerão - A Comédia do Sexo (série de TV)
2007 - Rummikub (curta-metragem)
2007 - Saneamento básico, o filme
2004 - Meu tio matou um cara
2004 - Oscar Boz (curta-metragem)
2003 - O homem que copiava
2003 - Cena aberta (série de TV)
2002 - Houve uma vez dois verões
2000 - Meia encarnada dura de sangue (especial de TV)
2000 - O sanduíche (curta-metragem)
1999 - Luna Caliente (minissérie de TV)
1997 - Anchietanos (especial de TV)
1997 - Ângelo anda sumido (curta-metragem)
1995 - Estrada (curta-metragem) (episódio do longa "Felicidade é...")
1994 - A matadeira (curta-metragem) (episódio do longa "Os 7 sacramentos de Canudos")
1994 - Veja bem (curta-metragem)
1991 - Esta não é a sua vida (curta-metragem)
1989 - Ilha das Flores (curta-metragem)
1988 - Barbosa (curta-metragem)
1986 - O dia em que Dorival encarou a guarda (curta-metragem)
1984 - Temporal (curta-metragem)

Apenas como roteirista
2008 - Romance
2005 - O coronel e o lobisomem
2003 - Cidade dos homens (série de TV)
2003 - Lisbela e o prisioneiro
2003 - Benjamim
2002 - Dona Cristina perdeu a memória (curta-metragem)
2001 - Caramuru - A invenção do Brasil
2000 - A Invenção do Brasil (minissérie de TV)
2000 - Tolerância
1999 - Três minutos (curta-metragem)
1995 - A comédia da vida privada (série de TV)
1994 - Memorial de Maria Moura (minissérie de TV)
1993 - Agosto (minissérie de TV)
1990 - Memória (curta-metragem)

Principais premiações
2003: Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor diretor e de melhor roteiro original, por O homem que copiava.
2003: Prêmio de melhor roteiro no Festival Internacional de Miami, por O homem que copiava.
2003: Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Punta del Este, por O homem que copiava.
2002: Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor roteiro original, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de melhor filme - crítica no Cine Ceará, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de melhor diretor no Cine Ceará, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de Melhor filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris, por Houve uma vez dois verões.
2000: Indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Curta-metragem, por O Sanduíche. 1995: Prêmio do Público no Festival de Gramado, por Felicidade é....
1995: Kikito de melhor filme brasileiro no Festival de Gramado, por Felicidade é....
1989: Urso de Prata de melhor curta-metragem no Festival de Berlim, por Ilha das Flores (1989).
1988: Melhor curta-metragem no Festival de Havana, por Barbosa
1986: Melhor curta-metragem nos festivais de Gramado, Havana e Huelva, por O dia em que Dorival encarou a guarda.

Livros publicados
2007 - Aventuras de Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol; tradução)editora Objetiva
2006 - Trabalhos de amor perdidos (romance, editora Objetiva)
2002 - Meu tio matou um cara e outras histórias (contos, editora L&PM)
2000 - A invenção do Brasil (roteiro da minissérie, editora Objetiva, com Guel Arraes)
1992 - Um astronauta no Chipre (depoimento a Marcelo Carneiro da Cunha, editora Artes e Ofícios)


Esse é o Diretor no qual a Plane baseará suas produções daqui para frente.
Agora é só suar e produzir!
Quem quiser e tiver disponibilidade, aceitamos sugestões, força braçal, cenário, elementos de cena, etc.
Tenham todo um ótimo final de semana e fica a dica de cinema: "Chico Xavier" - Em Cartaz!
Abraços!
Plane Produções

domingo, 4 de abril de 2010

Cinema brasileiro

Olá cinéfilos de plantão!
Nós da Plane Produções resolvemos que vamos basear os nossos jobs em algum diretor do cinema brasileiro, porém ainda não escolhemos quem.
Pra começar, vamos conhecer um pouco da hostória do cinema beasileiro:

O grande salto de desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente na década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. Podemos dizer que o marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e dirigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.

Com o lema “ uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, outros diretos impulsionam o Cinema Novo. Os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como “ Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece destaque neste período é Carlos Diegues, autor de Ganga Zumba.

As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema nacional. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas, muitos deles sem representatividade no cenário nacional, começam a produzir em larga escala.

Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram produzir filmes inteligentes e bem elaborados. Podemos destacar os seguintes filmes neste contexto: “Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai trabalhar vagabundo” de Hugo Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto.

A década de 1990 é marcada pela diversidade de temas e enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a "indústria cinematográfica" ganha impulso em busca de grandes bilheterias e altos lucros. Neste sentido, as produções brasileiras procuram atender públicos diversos. Comédias, dramas, política e filmes de caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores.

Espero que tenham gostado!
Abraços a todos e até a próxima!