sexta-feira, 28 de maio de 2010

O cinema Experimental - Underground Americano - Andy Warhol




Olá Cinéfilos!
Como já é de conhecimento de todos, o desefio foi lançado: Vamos nos basear em Vanguardas para o próximo trabalho. E a escolha da Plane foi o Underground Americano, ou Cinema Experimental.
Um dos principais diretores que apresenta características peculiares nesse movimento sem características é o designer Andy Warhol. Ele que também foi muito importante para a POP-ART e para o crescimento cultural dos anos 60.
A fertilidade da obra de Andy Warhol estendeu-se a todas as áreas pelas quais o artista se aventurou. No que diz respeito ao cinema, embora não pudesse contar com uma técnica como o silk-screen, que o ajudou a produzir um número incontável de pinturas, chegou à impressionante marca de 65 filmes dirigidos em 6 anos, entre curtas e longas que chegavam a mais de 190 minutos. Por isso, é bastante curioso o critério, se é que houve algum, responsável por agrupar esses lançamentos em grupos de dois. Vinyl e The Velvet Underground and Nico: A Simphony of Sound estão separados por apenas um ano,no qual ele dirigiu 17 filmes. My Hustler e I, a Man têm entre si dois anos, 24 filmes e uma mudança bastante significativa: entre um e outro, Paul Morrissey passou a co-dirigir os filmes da Factory até eventualmente assumir sua liderança, imprimindo estilo e estética pessoais. Warhol passou a figurar mais como patrono que agente direto.
O ritmo de produção na Factory era urgente, acelerado. Filmes eram rodados na mesma velocidade com que se faziam novas pinturas. Era a arte na linha de produção, em todas as suas expressões. Sobre Vinyl, por exemplo, Warhol gostava de dizer que havia sido filmado de uma vez, sem ensaio, nada. De fato, há apenas um quadro e um plano-seqüência que vai até o fim do rolo, quando este é trocado e dá continuidade ao mesmo quadro. Há alguns zooms no começo, mas esta é toda a interferência na ação. My Hustler apresenta algumas mudanças formais, a mais óbvia sendo a existência de alguma movimentação de câmera, mas ainda encontramos nele dois grandes planos-seqüência - para os filmes desse período, Warhol costumava usar dois rolos de 30 minutos. Mais dissonante no grupo é I, a Man: é o único em cores, com uma metragem que ultrapassa os 60/70 minutos habituais.
Vinyl é uma adaptação aloprada de Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, trama bem conhecida do público devido ao filme de Stanley Kubrick, realizado 5 anos mais tarde. Na versão warholiana, Alex é Victor, interpretado por seu protegé Gerard Malanga. O filme começa com um close no rosto do belo rapaz; o plano abre e somos apresentados ao quadro que acompanharemos até o fim. No centro encontra-se Victor, que se apresenta como um JD (juvenile delinquent). À sua esquerda, um homem sentado em uma cadeira; à direita, uma mulher, a única em Vinyl, Edie Sedgwick, que entra muda e sai calada. Malanga passa os primeiros minutos levantando pesos e posando com um ar desafiador. Uma voz anuncia: Andy Warhol's Vinyl. A partir daí, um solilóquio do personagem principal explicando que sua natureza é violenta e ele a cumpre. O quadro estático transforma o espectador em voyeur, alguém que observa os movimentos daquela juventude por uma fresta, um buraco de onde só consegue o mesmo quadro. A carga homoerótica é tremenda e simples. Warhol não tem intenção de colocar a questão gay em pauta ou em, dentro dela, discutir problemas. Ele usa os corpos em cena em seu sentido mais material: o corpo de Victor, enquanto dança, bate, apanha e depois é humilhado, é um corpo desejável. Mais que isso, é um corpo desejável que só existe dentro do universo da masculinidade. Todas as suas relações se dão com homens, do amigo ao inimigo, médico e policial. A única mulher presente na ação, Edie, não age. É possível dizer: não existe. Está presente apenas para reforçar que o jogo sensual que acontece ali pertence apenas aos homens. A experiência feita em Victor, em vez de transformá-lo em cidadão de bem, cria uma vítima. Depois de purgado de sua maldade, ele é humilhado pelo médico, que arma uma cena de clara insinuação sadomasoquista. O homem que "escolhe não ter escolha", maneira como o policial descreve o experimento, vê-se submetido à vontade de um senhor tão cruel como ele era. Comentário político sim, mas no sentido das relações possíveis e existentes entre homens.
Co-dirigido por Chuck Wein, que mais tarde largaria o cinema para estudar ocultismo, My Hustler também é um estudo sobre masculinidade e homossexualidade. A câmera move-se como move o olho de um observador desejante: passa boa parte do tempo observando o michê contratado por Bald John. O rapaz, que John diz ter conseguido através do serviço dial-a-hustler, tem dois momentos no filme. No primeiro toma sol em uma praia e é observado por três outros personagens: aquele que o contratou, uma mulher e um michê mais velho. Os três o desejam. A câmera também. Por sobre sua imagem, ouve-se a conversa que travam os pretendentes. Cada um, um tipo bem definido: um gay endinheirado que gosta de ter belos rapazes a seu lado, um michê que envelhece e uma mulher que sempre se interessa por homossexuais. A novidade do filme de Warhol reside no aparecimento de tais personagens, totalmente marginais, e no tratamento que dá a eles. Ele desenha figuras até ali desconhecidas do cinema, e os trata com total naturalidade. Aliás, essa é a impressão mais forte que a segunda parte suscita. Nela, os dois michês tomam banho e se barbeiam, habitando um quadro que volta a ser estático. Discutem temas relacionados à sua profissão e, assim, colocam em xeque certas idéias a respeito do amor entre homens. Por exemplo, até onde é aceitável ser afeminado ou, inversamente, gostar de fazer sexo com mulheres; se podem deixar transparecer o desejo por mulheres para aqueles que os contratam ou se um comportamento muito feminino afastaria clientes. Nenhuma dessas questões havia sido levantada pelos grupos homossexuais que, mesmo com a revolução sexual acontecendo, traziam em sua agenda apenas a vontade política da aceitação. Em Warhol não há vontade de integração. Há, sim, a vontade de trazer para a luz pessoas e situações que freqüentavam guetos e eram invisíveis. Exibir esses indivíduos não como aberrações, mas como simples sujeitos, ainda que de vidas não ortodoxas. A abordagem que seu cinema faz desses desviantes certamente inspirou a cultura gay a partir dali.
The Velvet Underground and Nico: A Simphony of Sound é bem distante do projeto de cinema dos outros filmes. Registro de um concerto da banda que Warhol produzia, apela para um experimentalismo maior no tratamento da imagem, como se se quisesse fundir o caos da música crua e marginal do grupo com imagens da mesma estirpe. Talvez seja preciso encará-lo como uma pintura a qual foi adicionado som. Um tipo de escultura/instalação cuja única intenção é a de excitar os sentidos. O uso do zoom e o espectador são levados ao limite. Durante o show, em que a banda permanece estática, a imagem se move freneticamente, restando a quem assiste apenas a possibilidade de entregar-se à experiência. Fruir torna-se um desafio que não permite hesitações. Música após música, o filme joga com a capacidade de o espectador permanecer com ele. Parece que só há uma saída possível, e é a ela que se é convidado: o transe. Mas então, sem nenhuma espécie de aviso, a polícia interrompe o show, portanto, também o filme.
Esses são todos filmes pré-Paul Morrissey, a não ser I, a Man. O primeiro traço de distinção normalmente apontado pelos estudiosos é que esse seria o primeiro filme heterossexual de Warhol. De fato, trata-se de um homem e de suas relações com mulheres. Mas, se a homossexualidade não aparece, a questão em torno de ser homem, de possuir um corpo masculino e lidar com sua materialidade e desejo está presente. Tom Baker é o macho, envolvido com mulheres com quem divide a cena, uma de cada vez, oito vezes. Entre as oito moças visitadas por Tom estão Nico e Valerie Solanas, que tentou matar Warhol um ano mais tarde. Sua seqüência é, aliás, uma das mais interessantes do filme. Ela é a única que Tom não consegue seduzir e permanece o tempo todo desafiando-o em sua condição de homem. Não há indício de temporalidade seqüencial; os encontros podem ter acontecido na mesma semana, ao longo de muitos anos ou mesmo vários em um mesmo dia. A edição de cada cena era feita enquanto se filmava, usando-se o strobe cut, técnica em que a câmera é desligada e ligada e o resultado é mantido, criando o efeito de um flash de luz, além de um corte artificial no som. Esse efeito tem como resultado um esvaziamento de importância da relação e do tempo dedicado por Tom a cada uma de suas companheiras, como se cada duração fosse um amontoado de buracos em branco. O final do filme, abrupto, sem nada que o indique, reforça essa idéia: a vida sexual do homem é sem sentido, ele busca e continua buscando, sem conseguir satisfazer-se. Passa seu tempo entre momentos agradáveis e desagradáveis; mas o que é pior: passa muito do seu tempo em momentos esquecíveis.
Comum a todos os filmes, perpassa a vontade de Warhol de trazer para a tela aqueles para quem o sol não costumava brilhar. Michês, travestis, histéricas. Seu cinema fez emergir personagens novos e brilhantes. O lançamento desses DVDs é a possibilidade de entrar em um mundo paralelo ao do sonho americano. Mundo de homens, sobretudo, de pequenas vidas infames que Warhol foi capaz de pintar com cores, vibrantes; criando um universo particular onde transviados, famélicos e loucos eram superstars. A Factory como a Hollywood dos drogados e carentes.
Bom então agora, coma pesquisa pronta, é só arregassar as mangas, o rotenro já está em andamento...e LUZ, CÂMERA, CLAQUETE, AÇÃO!
Até a próxima!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

E o Quiquito vai para: GRAMADO!

Olá Cinéfilos!

Hoje vamos conversar um pouquinho sobre um Festival brasileiro de cinema no qual Jorge Furtado já foi premiado. Esse festival tem reconhecimento internacional desde 73. Cinfere aí:

Festival de Gramado é um festival de cinema do Brasil, realizado anualmente desde1973 no Palácio dos Festivais na cidade gaúcha de Gramado. Desde sua 20a edição (1992), inclui não apenas produções brasileiras, mas também filmes de origem latina - donde sua designação oficial, "Festival de Cinema Brasileiro e Latino". Foi, na década de 1980, o mais importante festival de cinema do Brasil.

Oficializado pelo Instituto Nacional de Cinema (INC) em janeiro de 1973, o Festival do Cinema Brasileiro de Gramado teve seu ponto inicial nas mostras promovidas durante a Festa das Hortênsias, entre 1969 e 1971. O entusiasmo da comunidade artística nacional, da imprensa, dos turistas e dos gramadenses fez com que todos se engajassem num movimento com o objetivo de transformar a iniciativa num evento de caráter oficial. Foi assim que a Prefeitura Municipal de Gramado, a Companhia Jornalística Caldas Júnior, a Embrafilme, a Funarte e as secretarias de Turismo e de Educação e Cultura do Estado saíram em defesa da idéia e a tornaram realidade.

O 1º Festival do Cinema Brasileiro de Gramado aconteceu de 10 a 14 de janeiro de 1973, passando a realizar-se todos os anos - primeiramente no verão, depois no outono e, a partir dos anos 90, no mês de agosto. As primeiras edições foram marcadas pelo sensacionalismo, a nudez e a crise das estrelas que disputavam a fama na serra gaúcha. Paralelamente, a disputa pelo Kikito - o Deus da Alegria - animava os debates, criava polêmicas e transformava a criação cinematográfica nacional no único assunto de artistas, realizadores, estudiosos de cinema, imprensa e público em geral. O festival firmou-se em tempos políticos duros - os anos 70 - driblando a censura e provando que era possível subverter o cotidiano difícil através da arte.

Desde essa época Gramado transformou-se num palco que traduz as glórias e crises do cinema nacional. A partir dos anos 80, com o aprimoramento das discussões sobre arte e cultura nos espaços do festival, o evento conquistou naturalmente o título de um dos maiores do gênero no país. Reunindo um grande número de filmes e de pessoas que querem falar de cinema, criação, sonhos e possibilidades de fazer sempre mais e com qualidade, o festival é hoje um espaço indispensável para a divulgação, discussão, crítica e incentivo à criação cinematográfica nacional.

Abaixo, os premiados de 2009:

Longa-metragem brasileiro

Longa-metragem estrangeiro


Bom, por hoje é isso...Até breve!
Grande abraço!



sexta-feira, 14 de maio de 2010

O que é cinema de vanguarda?


Após mais uma etapa de trabalhos concluída (logo apresentaremos os resultados aqui), vamos partindo para a próxima etapa da disciplina: Cinema de Vanguarda.

Esse conteúdo irá nortear outro trabalho mais para frente, então, se faz necessário o conhecimento e a pesquisa.

Bom, mas o que é mesmo cinema de Vanguarda?

Vanguarda foi uma corrente artística concebida entre os anos 20 e 30 na França, e acabou sendo também incorporada pela sétima arte, o cinema. Os cineastas passaram então a experimentar a linguagem cinematográfica. Brincam com novas técnicas, idéias e iluminação e novos ângulos da câmera. Não seguem o modelo linear e narrativo e exploram o abstrato e o lirismo.
O objetivo dos cineastas era chocar a burguesia e causar impacto com sensações a partir de fenômenos visuais nos filmes nada comerciais. Muito comum no cinema de Vanguarda é a critica a moralidade convencional e aos valores tradicionais.
Experimentações ainda são largamente exploradas no mundo cinematográfico, atualmente conhecidos por Cinema Independente. Com o advento da internet e redes sociais eles vêem se tornando mais populares.

Confira:

Anemic Cinema

“Anemic Cinema” (1926), de Marcel Duchamp (assessorado por Man Ray), foi uma obra seminal para as vanguardas dos 50 e 60. O inventor fez de sua “óptica de precisão” e seus rotorelevos um fenômeno cinético e irônico de estereoscopia.


Então agora que já conhecemos o cinema de vanguarda é só assistir as aulas, anotar as orientações e go to the videomovimento!

Um grande abraço a todos e até breve!

Plane Produções

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Houve uma vez dois verões


Olá cinéfilos de plantão!
A Plane tem o prazer de apresnetar a vocês o filme no qual nos inspiramos para fazer o remake (já editado): o primeiro filme de Jorge Furtado, Houve uma vez dois verões.
Sinopse:
Xico, adolescente em férias na "maior e pior praia do mundo", encontra Roza num fliperama e se apaixona. Transam na primeira noite, mas ela some. Ao lado de seu amigo Juca, Xico procura Roza pela praia, em vão. Só mais tarde, já de volta a Porto Alegre e às aulas de química orgânica, é que ele vai reencontrá-la. Xico quer conversar sobre "aquela noite", mas Roza conta que está grávida. Até o próximo verão, ela ainda vai entrar e sair muitas vezes da vida dele.
Elenco:
André Arteche .... Chico
Ana Maria Mainieri .... Roza
Pedro Furtado .... Juca
Júlia Barth .... Carmem
Victória Mazzini .... Violeta
Marcelo Aquino .... Inácio
Janaína Kremer Motta .... mulher de Inácio
Yuri Ferreira .... irmão de Roza
Álvaro Rosa Costa .... taxista
Premiações:
Grande Prêmio Cinema Brasil
Venceu na categoria de melhor roteiro original.
Indicado nas categorias de melhor figurino e melhor filme.
Cine Ceará - Festival Nacional de Cinema e Video
Venceu nas categorias de melhor diretor, melhor edição e melhor roteiro.
Curiosidades:
Houve uma vez dois verões foi o primeiro longa-metragem de Jorge Furtado, que se tornara no final dos anos 80 um dos mais renomados curta-metragistas do Brasil, especialmente graças a seu mais famoso trabalho, Ilha das Flores.
O filme foi produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre, do próprio diretor, e teve fotografia de Alex Sernambi.
A trilha sonora de Léo Henkin foi editada no CD Houve uma vez dois verões.

Em breve postamos o remake para todos ver.
A estréia será na sala de aula dia 10/05.
Um abraço a todos e até a próxima

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Remake



Olá pessoal!
Então, como estamos falando para vocês há algum tempo, passamos por uma fase de conhecimento sobre diretores suas filmografias, estilo, etc.
Então o trabalho para avaliar esses conhecimentos será uma análise detalhada do diretor, do filme escolhido e a decupagem da cena escolhida.
Mas não pára por aí! Eis que surge a questão do REMAKE. Mas o que é remake?
Remake ou refilmagem é o nome de que comumente se dá a novas produções de filmes, telenovelas, jogos, seriados ou outras iniciativas do gênero de ficção. É quando se produz novamente uma história já conhecida do público e que já tivera uma produção anterior, ou mesmo mais de uma. Os casos mais comuns são de remakes de filmes e de telenovelas.
Quando se faz um remake (que pode ser traduzido como "nova versão" ou "regravação"), isso não quer dizer que tudo tenha de ser exatamente como o original, segundo os profissionais de ficção na TV e no cinema. Assim sendo, são comuns trocas de nomes de personagens, de ambientações das tramas, caracteres que são incluídos ou tirados, em comparação de uma versão com outra. São os chamados "remakes adaptados" ou "regravações atualizadas".

Então Plane! Mãos a obra...prontos para decolar?

Nos vemos nos próximos vôos!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

O Homem que Copiava

Olá!
Este é mais um dos filmes de Jorge Furtado:
O Homem que Copiava é um filme brasileiro de 2003, do gênero comédia e é o segundo longa-metragem dirigido pelo cineasta gaúcho Jorge Furtado.
Sinopse
O filme, ambientado na zona norte da cidade de Porto Alegre, conta a história de André, um jovem operador de fotocopiadoras que precisa de 38 reais para se aproximar de sua vizinha Sílvia, por quem está apaixonado. Para isso, é ajudado por Cardoso, empregado de uma oficina, que topa qualquer coisa por dinheiro. Marinês é uma jovem que explora sua sensualidade para ascender na vida, e acaba se identificando com Cardoso.
Elenco
Lázaro Ramos .... André
Leandra Leal .... Sílvia
Luana Piovani .... Marinês
Pedro Cardoso .... Cardoso
Paulo José .... Paulo
Júlio Andrade .... Feitosa
Carlos Cunha .... Antunes
Sergio Lulkin .... sub-gerente do supermercado
Principais prêmios e indicações
Portal Cinema
Grande Prêmio Cinema Brasil 2004 (Brasil)
Venceu nas categorias de melhor diretor (Jorge Furtado), melhor montagem (Giba Assis Brasil), melhor filme, melhor roteiro original, melhor ator coadjuvante (Pedro Cardoso) e melhor atriz coadjuvante (Luana Piovani).
Festróia 2004 (Portugal)
Indicado ao Golfinho de Ouro.
Festival de Havana 2003 (Cuba)
Venceu na categoria de melhor ator (Lázaro Ramos).
Troféu APCA 2004 (Brasil)
Venceu na categoria de melhor filme.
Curiosidades
O filme foi todo rodado em Porto Alegre, com exceção da cena em que mostra o Cristo Redentor.
A produção foi da Casa de Cinema de Porto Alegre.
O Homem que Copiava foi o primeiro longa-metragem do diretor Jorge Furtado com o ator Lázaro Ramos; eles voltariam a se reunir em Meu Tio Matou um Cara, e em Saneamento básico, o filme.
O orçamento do filme foi de três milhões de reais.
Esse é mais um filme do diretor Jorge Furtado.
Esperoq ue tenham gostado!
Até mais!

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Meu tio matou um cara - Jorge Furtado


Meu Tio Matou um Cara é um filme brasileiro de 2004, do gênero comédia, dirigido por Jorge Furtado. O filme é ambientado na cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Foi produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre.
Sinopse
Éder (Lázaro Ramos) é preso ao confessar ter matado um homem. Duca (Darlan Cunha), um menino de 15 anos que é sobrinho de Éder, quer provar a inocência do tio. Ele tem certeza que o tio está assumindo o crime para livrar a namorada, Soraya (Deborah Secco), ex-mulher do morto. Duca também quer conquistar o coração de Isa (Sophia Reis), uma colega de escola que parece estar mais interessada em seu melhor amigo, Kid (Renan Gioelli). Para conseguir provar sua teoria, Duca recebe a ajuda de Isa e Kid nas investigações..
Elenco
Lázaro Ramos .... Éder
Deborah Secco .... Soraya
Darlan Cunha .... Duca
Sophia Reis .... Isa
Renan Gioelli .... Kid
Aílton Graça .... Laert
Dira Paes .... Cléia
Sergio Lulkin .... Advogado Rogerio
Principais prêmios e indicações
Recebeu quatro indicações no Grande Prêmio Cinema Brasil, nas categorias de melhor roteiro, melhor trilha sonora, melhor edição e melhor ator (Lázaro Ramos).

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Cineasta Brasileiro: Jorge Furtado

Jorge Alberto Furtado nasceu em Porto Alegre em 9 de junho de 1959. Começou a carreira profissional no início dos anos 80, na TV Educativa/RS, onde foi repórter, apresentador, editor, roteirista e produtor. Em 1982 foi um dos criadores do programa semanal "Quizumba", que misturava ficção e documentário, com uma linguagem bastante ousada para a televisão pública da época.
De 1984 a 1986 foi diretor do Museu de Comunicação Social de Porto Alegre. No mesmo período, com José Pedro Goulart e Ana Luiza Azevedo, criou a empresa Luz Produções, com a qual realizou seus dois primeiros curtas e também produziu teatro. A partir de 1986 trabalhou com publicidade, tendo dirigido dezenas de comerciais para televisão até 1990.
Em 1987, foi um dos fundadores da Casa de Cinema de Porto Alegre, da qual é integrante até hoje. No período de vigência da Lei do Curta, alcançou grande sucesso de público e crítica com os filmes O dia em que Dorival encarou a guarda (1986), Barbosa (1988) e, principalmente, Ilha das Flores (1989), com os quais recebeu vários prêmios nacionais e internacionais, inclusive no Festival de Berlim.
A partir de 1990 passou a trabalhar como roteirista para a TV Globo, em geral associado ao núcleo de Guel Arraes, com o qual escreveu e eventualmente dirigiu várias minisséries e dezenas de especiais.
Em 2002 estreou como diretor de longa-metragens com Houve uma vez dois verões. Mas foi com o segundo longa, O homem que copiava, que chegou ao grande público (mais de 600 mil espectadores nos cinemas) e recebeu vários prêmios, inclusive o Grande Prêmio Cinema Brasil, para o melhor filme brasileiro de 2003.
Ministrou vários cursos de roteiro para cinema e televisão, em parceria com seus colegas da Casa de Cinema (1989 e 1990) ou individualmente, no Festival de Inverno de Ouro Preto (1993 e 1995), na Fundação Cultural Banco do Brasil (1997) e na Escuela Internacional de Cine y Television de San Antonio de los Baños, Cuba (1999).
Festivais de vários países já realizaram retrospectivas e homenagens à obra de Jorge Furtado: em Hamburgo (1994), Rotterdam (1995), São Paulo (1997), Santa Maria da Feira (1998), Goiânia (2002), Toulouse (2004), Paris (2005), Londres (2006) e Bruxelas (2006). Em março de 2008, o Harvard Film Archive, ligado à Universidade de Harvard, promoveu a mostra "Jorge Furtado's Porto Alegre", com a exibição de 2 longas e 7 curtas.
Tem três filhos: Pedro, Julia e Alice.

Filmografia
Como diretor e roteirista
2009 - Decamerão - A Comédia do Sexo (série de TV)
2007 - Rummikub (curta-metragem)
2007 - Saneamento básico, o filme
2004 - Meu tio matou um cara
2004 - Oscar Boz (curta-metragem)
2003 - O homem que copiava
2003 - Cena aberta (série de TV)
2002 - Houve uma vez dois verões
2000 - Meia encarnada dura de sangue (especial de TV)
2000 - O sanduíche (curta-metragem)
1999 - Luna Caliente (minissérie de TV)
1997 - Anchietanos (especial de TV)
1997 - Ângelo anda sumido (curta-metragem)
1995 - Estrada (curta-metragem) (episódio do longa "Felicidade é...")
1994 - A matadeira (curta-metragem) (episódio do longa "Os 7 sacramentos de Canudos")
1994 - Veja bem (curta-metragem)
1991 - Esta não é a sua vida (curta-metragem)
1989 - Ilha das Flores (curta-metragem)
1988 - Barbosa (curta-metragem)
1986 - O dia em que Dorival encarou a guarda (curta-metragem)
1984 - Temporal (curta-metragem)

Apenas como roteirista
2008 - Romance
2005 - O coronel e o lobisomem
2003 - Cidade dos homens (série de TV)
2003 - Lisbela e o prisioneiro
2003 - Benjamim
2002 - Dona Cristina perdeu a memória (curta-metragem)
2001 - Caramuru - A invenção do Brasil
2000 - A Invenção do Brasil (minissérie de TV)
2000 - Tolerância
1999 - Três minutos (curta-metragem)
1995 - A comédia da vida privada (série de TV)
1994 - Memorial de Maria Moura (minissérie de TV)
1993 - Agosto (minissérie de TV)
1990 - Memória (curta-metragem)

Principais premiações
2003: Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor diretor e de melhor roteiro original, por O homem que copiava.
2003: Prêmio de melhor roteiro no Festival Internacional de Miami, por O homem que copiava.
2003: Prêmio da Crítica no Festival Internacional de Punta del Este, por O homem que copiava.
2002: Grande Prêmio Cinema Brasil de melhor roteiro original, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de melhor filme - crítica no Cine Ceará, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de melhor diretor no Cine Ceará, por Houve uma vez dois verões.
2002: Prêmio de Melhor filme no Festival de Cinema Brasileiro de Paris, por Houve uma vez dois verões.
2000: Indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil de Melhor Curta-metragem, por O Sanduíche. 1995: Prêmio do Público no Festival de Gramado, por Felicidade é....
1995: Kikito de melhor filme brasileiro no Festival de Gramado, por Felicidade é....
1989: Urso de Prata de melhor curta-metragem no Festival de Berlim, por Ilha das Flores (1989).
1988: Melhor curta-metragem no Festival de Havana, por Barbosa
1986: Melhor curta-metragem nos festivais de Gramado, Havana e Huelva, por O dia em que Dorival encarou a guarda.

Livros publicados
2007 - Aventuras de Alice no País das Maravilhas (Lewis Carrol; tradução)editora Objetiva
2006 - Trabalhos de amor perdidos (romance, editora Objetiva)
2002 - Meu tio matou um cara e outras histórias (contos, editora L&PM)
2000 - A invenção do Brasil (roteiro da minissérie, editora Objetiva, com Guel Arraes)
1992 - Um astronauta no Chipre (depoimento a Marcelo Carneiro da Cunha, editora Artes e Ofícios)


Esse é o Diretor no qual a Plane baseará suas produções daqui para frente.
Agora é só suar e produzir!
Quem quiser e tiver disponibilidade, aceitamos sugestões, força braçal, cenário, elementos de cena, etc.
Tenham todo um ótimo final de semana e fica a dica de cinema: "Chico Xavier" - Em Cartaz!
Abraços!
Plane Produções

domingo, 4 de abril de 2010

Cinema brasileiro

Olá cinéfilos de plantão!
Nós da Plane Produções resolvemos que vamos basear os nossos jobs em algum diretor do cinema brasileiro, porém ainda não escolhemos quem.
Pra começar, vamos conhecer um pouco da hostória do cinema beasileiro:

O grande salto de desenvolvimento do cinema nacional ocorreu somente na década de 1960. Com o conhecido “Cinema Novo”, vários filmes ganharam destaque nos cenários nacional e internacional. Podemos dizer que o marco inicial desta época de prosperidade cinematográfica nacional foi o lançamento do filme “O Pagador de Promessas”, escrito e dirigido por Anselmo Duarte. Foi o primeiro filme nacional a ser premiado com a Palma de Ouro do Festival de Cinema de Cannes.

Com o lema “ uma câmara na mão e uma idéia na cabeça”, outros diretos impulsionam o Cinema Novo. Os filmes deste período começam a retratar a vida real, mostrando a pobreza, a miséria e os problemas sociais, dentro de uma perspectiva crítica, contestadora e cultural. Neste contexto, aparecerem filmes como “ Deus e o diabo na terra do Sol” e “Terra em transe”, ambos do diretor Glauber Rocha. Outro cineasta que também merece destaque neste período é Carlos Diegues, autor de Ganga Zumba.

As décadas de 1970 e 1980 representam um período de crise para o cinema nacional. A crítica e os grandes problemas nacionais saem de cena para dar espaço para filmes de consumo fácil, com temáticas simples e de caráter sexual, muitas vezes de mau gosto. É a época da pornochanchada. A qualidade é deixada de lado, e os cineastas, muitos deles sem representatividade no cenário nacional, começam a produzir em larga escala.

Mesmo neste período, alguns cineastas resistem a onda e procuram produzir filmes inteligentes e bem elaborados. Podemos destacar os seguintes filmes neste contexto: “Aleluia Gretchen” de Sílvio Back; “Vai trabalhar vagabundo” de Hugo Carvana e “Dona Flor e seus dois maridos” de Bruno Barreto.

A década de 1990 é marcada pela diversidade de temas e enfoques. O filme passa ser um produto rentável e a "indústria cinematográfica" ganha impulso em busca de grandes bilheterias e altos lucros. Neste sentido, as produções brasileiras procuram atender públicos diversos. Comédias, dramas, política e filmes de caráter policial são produzidos em território nacional. Com políticas de incentivo e empresas patrocinadoras, o Brasil começa a produzir filmes que mobilizam grande número de espectadores.

Espero que tenham gostado!
Abraços a todos e até a próxima!

sexta-feira, 26 de março de 2010

O som no cinema

O som no cinema tem uma longa história. Por volta de 1889, Thomas Edison e seus colegas experimentaram sincronizar o som com as imagens em um filme. Em 1926, a Warner Brothers lançou "Don Juan" (Don Juan - 1926), o primeiro filme comercial com som gravado. "Don Juan" tinha roteiro musical mas nenhum diálogo. No ano seguinte, a Warner Brothers lançou "O Cantor de Jazz" (The Jazz Singer - 1927) com música, efeitos sonoros e algumas falas. Finalmente o som tinha chegado aos cinemas.
Desde então, o som virou parte essencial no filme. E quando falamos em som, estamos falando de trilha, efeitos e falas.
Já tentou assistir a um filme com sem som? Sentimos muita a diferença quando assistimos a um filme sem áudio. O áudio permite a compreensão do que está acontecendo, além de dar uma textura e emoção especial a cada cena. Quando vamos ao cinema, esperamos que o som seja tão excitante e envolvente quanto as imagens que aparecem na tela.

O som no cinema pode ser analógico ou digital:
•Digital Theater Systems (DTS)
•Dolby Digital
•Sony Dynamic Digital Sound (SDDS)

O som é essencial em um filme e rende prêmios no Oscar na categoria Melhor Trilha Sonora.
É isso aí pessoal!
Em breve mais sobre cinema aqui no Blog!
Abraços da galera da Plane!

segunda-feira, 22 de março de 2010

David Llewelyn Wark Griffith



David Llewelyn Wark Griffith (1875 -1948), mais conhecido como D.W. Griffith, foi um ator e diretor americano. Suas inovações técnicas no cinema foram muito importantes para a criação da linguagem cinematográfica como a conhecemos hoje. Após tornar-se ator, foi contratado para trabalhar em uma companhia de cinema, onde dirigiu seu primeiro filme, “As Aventuras de Dollie” (1908).
Mas foi o antológico filme “O Nascimento de Uma Nação” (1915), criticado filme ambientado na guerra de secessão americana, que mostrou nas telas a personalidade própria que Griffith deu ao cinema, introduzindo novidades como os movimentos de câmara, as ações paralelas e as tomadas em primeiro plano. Tanto que, para a maioria dos críticos de cinema, ele foi o “Criador da Linguagem Cinematográfica”.

Outro grande sucesso produzido foi “Intolerância” (1916), considerado um dos marcos da história cinematográfica e a maior obra prima do cinema mudo, além de ter sido um filme de investimento colossal para a época em que foi produzido. Inspirado no épico revolucionário italiano “Cabiria” (1914) do diretor Giovanni Pastrone, o filme apresenta quatro histórias distintas, mas paralelas, que mostram a intolerância da humanidade, durante quatro diferentes períodos da história mundial.

http://www.youtube.com/watch?v=a9UPOkIpR0A (O nascimento de uma nação)

http://www.youtube.com/watch?v=vkyvaYtlEP0 (Intolerância)

segunda-feira, 8 de março de 2010


Praxinoscópio


Esse belo aparelho de nome esquisito foi inventado pelo francês Émile Reynaud em 1877.
O PRAXINOSCÓPIO projeta imagens desenhadas em fitas transparentes e os espelhos permitem efeitos de relevo na imagem. O movimento se dá pela multiplicação das figuras e uma lanterna de projeção e o princípio utilizado no Praxinoscópio é o mesmo de Plateau.

Esse é um dos aparelhos que influenciaram muito a invenção/evolução do cinema.

Apenas mais tarde, com os Irmãos Lumière que o cinema como conhecemos hoje se consolidou.

Logo mais informações para vocês!
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Sejam todos bem vindos ao blog da Plane Produções!


Esse é o nosso canal direto com você cinéfilo de plantão. Nós, alunos do terceiro ano de Comunicação Social - Publicidade e Propaganda da PUCPR na disciplina de Cinema Publicitário, montamos uma produtora fictícia com o nome de Plane Produções para desenvolver as atividades do ano de 2010.
E para começar, que tal conhecer a equipe Plane?
João Gilberto Viana Borges: Diretor de Cena, Diretor de fotografia e Operador de Câmera
Ariana: Diretora Geral, Produção, Roteiro
Camila: Produção, Figurino, Pós produção
Karina: Produção, Maquiagem, Pós produção
Marília: Produção, Continuísta
Marco: Produção, Pós-produções, Áudio

Em breve, mais notícias!
Valeuuuuu!